Oficina Coreográfica

Sobre o Projeto DAS RAÍZES ABERTAS COMO FERIDASDia Mundial da Dança - 3 de Maio 21h30 no Teatro-Cine de Torres Vedras

Partindo de uma proposta original da ESTUFA – Plataforma Cultural, à qual se aliou uma vontade comum por parte do Serviço Educativo do Teatro-Cine de Torres Vedras, surgiu a ideia de juntar entidades e criar parcerias sólidas através de projectos artísticos comuns com a finalidade de cruzar experiências e conhecimentos que enriquecessem artisticamente as estruturas envolvidas.

Com este intuito, a Estufa – Plataforma Cultural lançou em 2018 o desafio a duas escolas de ensino artístico e desenhou um projecto de criação que juntou bailarinos da Escola de Dança Movimento e alunos finalistas da Escola de Música Maldonado Rodrigues, tendo em vista o desenvolvimento de um diálogo criativo e a construção de um dispositivo artístico.

Na sua dimensão pedagógica, interessa a este projecto promover o sentido crítico dos
participantes e o seu pensamento em torno das práticas artísticas contemporâneas. Ao retirar os músicos e os bailarinos da sua usual zona de conforto, permitindo-lhes novas experiências e regimes de interactividade, o projecto procura aproximar os seus participantes através do desenvolvimento de diversas acções paralelas (oficinas de movimento, aulas abertas e residência de criação), culminando este processo com a apresentação pública do espectáculo.

Sendo o ritmo um factor tão essencial à Música, à Dança e à própria vida de cada um, teria de ser o ponto de partida deste processo criativo, baseado naquilo que poderíamos definir como uma produtiva abordagem disruptiva, centrada na afirmação autónoma destes dois modos de expressão artística e do seu individual potencial performativo.

Mais do que o resultado final, esta iniciativa visa instituir um dispositivo criativo processual, procurando promover um processo pedagógico partilhado e continuado, mediado por duas linguagens que, apesar de frequentemente complementares, se afirmam como meios autónomos de expressão. Além do trabalho sobre todas as especificidades que caracterizam a Dança e a Música, bem como as suas distintas gramáticas de criação, este projecto pretende estimular um cruzamento de sensibilidades, permitindo que jovens músicos e bailarinos, em formação, se relacionem num contexto artístico específico.

Ao lançar este desafio, o Teatro-Cine de Torres Vedras e a Estufa desejam dotar os
participantes de ferramentas criativas, investindo num espaço laboratorial, capaz de
proporcionar o desenvolvimento de uma via de criação colectiva e de um corpo artístico comum. Um corpo capaz de dançar e de se fazer escutar. Um corpo que se constitui mapa de uma nova territorialização, constituído a partir de uma linguagem própria, estabelecida através do confronto e respeito, interacção, dedicação e generosidade de todos os participantes. Um corpo que permita criar novos territórios para explorar, envolver e habitar criativamente.

Concepção do projecto e Coordenação / ESTUFA – Plataforma Cultural
Magda Matias

Coordenação do Serviço Educativo / Teatro-Cine de Torres Vedras
Cristiana Vaza

1ª EDIÇÃO - 2019

Em 2018 a Estufa – Plataforma Cultural lançou o desafio a duas escolas de ensino artístico e desenhou um projecto de criação que juntou bailarinos da Escola de Dança Movimento e alunos finalistas da Escola de Música Maldonado Rodrigues, tendo em vista o desenvolvimento de um diálogo criativo e a construção de um dispositivo artístico.

Para esta 1º edição da Oficina Coreográfica, foi convidada a coreógrafa Maria Borges que assumiu a direcção artística do projecto.

DESFRUTEMOS O DELICADO INSTANTE EM QUE ELA MUDA DE VONTADE

A peça criada conjuntamente pelos alunos de Dança da Escola Movimento e alunos de Música da Escola Luís António Maldonado Rodrigues constitui um corpo feito de muitos corpos. Desfrutemos o delicado instante em que ela muda de vontade, define-se como um movimento capaz de criar novos territórios e lugares de imaginação, um corpo colectivo que se desafia a habitar criativamente o espaço.

Ficha Artística:
Conceito / Coreografia / Direção Artística: Maria Borges (em cocriação com os intérpretes)

Direção Musical: Reyes Gallardo / Susana Duarte

Intérpretes: Diana Neves, Ines Azedo, Joana Miranda, Luna Manata, Margarida Chora, Mariana Bernardino, Mariana Vasconcelos, Sara Cardoso
Músicos/intérpretes: Afonso Henriques, Daniela Galhoz, Francisco Morais, Francisco Rodrigues, Gonçalo Silva, Ines Gomes, Liliana Xiao, Margarida Freire, Rosa Queiroz, Sofia Torres

Figurinos: Maria Borges e Intérpretes

Música: Camille Saint-Saëns, Ernesto Köhler, Guarda-Rios, Johann Sebastian Bach, John Dowland, Los Indios Tabajaras

Professores de Música:João Prezado, Margarida Braz, Valter Marrafa, Susana Duarte, Ricardo Meira, Reyes Gallardo

Conceção de projeto e coordenação: Magda Matias

Apoio à dramaturgia / Direção de Produção: Mário Verino Rosado

Desenho de Luz: Luís Ferreira, Daniel Luís

Técnico de Palco: João Crispim

Coordenação Serviço Educativo Teatro-Cine de Torres Vedras: Cristiana Vaza

Uma coprodução: Teatro-Cine de Torres Vedras / Estufa-Plataforma Cultural

Escolas Convidadas: Escola de Dança Movimento / Escola Luís Maldonado Rodrigues
Agradecimentos:Professores e pais de todos os intérpretes envolvidos.

Guarda-Rios (Filipe Vicente e Pedro Silva) pela gentil cedência do tema “Exercício de Memória”

2ª EDIÇÃO - 2022

PAS DE QUATRE

Numa criação original pensada em colectivo, PAS DE QUATRE apresenta-nos quatro coreografias que percorrem quatro períodos da História da Música: o Medieval, o Barroco, o Romântico e o Contemporâneo.

Este percurso musical, interpretado pela Sociedade Filarmónica Ermegeirense, serve de estímulo ao movimento e é a base criativa de Maria Borges, Mónica Figueiredo, João Cabaça e Hugo Cabral Mendes revelada nos corpos dos bailarinos da Escola de Dança Movimento.

Como ecoam na dança de hoje as sonoridades de cada um destes períodos da música?

SOBRE A OFICINA COREOGRÁFICA:

A Oficina Coreográfica constitui-se enquanto dispositivo artístico que tem como finalidade o diálogo criativo e a partilha de experiências e conhecimentos que enriqueçam artisticamente os seus participantes e o seu pensamento em torno das práticas artísticas contemporâneas. Reconhecendo as distintas gramáticas de criação que caracterizam a Dança e a Música, a Oficina Coreográfica pretende estimular o cruzamento de sensibilidades, permitindo que jovens músicos e bailarinos em formação se relacionem num contexto artístico específico.

DIREÇÃO ARTÍSTICA:

Magda Matias

CONCEPÇÃO COREOGRÁFICA:

Maria Borges, Mónica Figueiredo, João Cabaça e Hugo Cabral Mendes

DIRECÇÃO MUSICAL:

Débora Bessa / Alberto

INTÉRPRETES:  

DANÇA Escola de Dança Movimento

MÚSICA Sociedade Filarmónica Ermegeirense

CENOGRAFIA:

Alunos de Cenografia da Associação ESTUFA com orientação de Tânia Clímaco

PARCERIA ARTÍSTICA:

Sociedade Filarmónica Ermegeirense

COPRODUÇÃO:

Associação ESTUFA e Teatro-Cine de Torres Vedras

3ª EDIÇÃO - 2023

DAS RAÍZES ABERTAS COMO FERIDAS

Interessou-nos criar uma genealogia das estórias, das raízes coletivas. Formámos um rizoma.

Uma ficção de realidades entre o documento e a metáfora. Como quem conta um sonho.

Sonho enquanto lugar-raiz que expõe e esconde, lugar-ferida como quem vê e sente por

dentro o que se esconde na fantasia.

Conhecer quem está à frente.

Revelar.

Abrir a ferida em vez de esconder a cicatriz.

Raiz.

SOBRE A OFICINA COREOGRÁFICA:

A Oficina Coreográfica constitui-se enquanto dispositivo artístico e pedagógico que tem como finalidade o diálogo criativo e a partilha de experiências e conhecimentos que enriqueçam artisticamente os seus participantes e o seu pensamento crítico em torno das práticas artísticas contemporâneas.

Reconhecendo as distintas gramáticas de criação que caracterizam a Dança e a Música, o projeto pretende estimular o cruzamento de sensibilidades, permitindo que jovens músicos e bailarinos em formação se relacionem num contexto artístico específico.

Mais do que o resultado final, esta iniciativa visa instituir um dispositivo criativo processual, procurando promover um processo pedagógico partilhado e continuado, mediado por duas linguagens que, apesar de frequentemente complementares, se afirmam como meios autónomos de expressão.

Ao retirar os músicos e os bailarinos da sua usual zona de conforto, permitindo-lhes novas experiências e regimes de interatividade, a Oficina Coreográfica procura aproximar os seus participantes através do desenvolvimento de diversas ações paralelas como oficinas de movimento e residências de criação que culminam numa apresentação pública.

Ao lançar este desafio, o Teatro-Cine de Torres Vedras e a Associação ESTUFA desejam dotar os participantes de ferramentas criativas, investindo num espaço laboratorial, capaz de proporcionar o desenvolvimento de uma via de criação  coletiva e de um corpo artístico comum.

Um corpo capaz de dançar e de se fazer escutar. Um corpo que se constitui mapa de uma nova territorialização, constituído a partir de uma linguagem própria, estabelecida através do confronto e respeito, interação, dedicação e generosidade de todos os participantes. Um corpo que permita criar novos territórios para explorar, envolver e habitar criativamente.

CONCEITO E COORDENAÇÃO GERAL:

Magda Matias / Associação ESTUFA

DIRECÇÃO ARTÍSTICA:

Ângelo Cid Neto / Associação ESTUFA

CONCEPÇÃO COREOGRÁFICA:

Ângelo Cid Neto e Teodora Vujkov / Escola de Dança Movimento

DIRECÇÃO MUSICAL:

Rodrigo Cardoso/ Conservatório de Música da Física

INTÉRPRETES:

DANÇA alunos de dança e finalistas da Escola de Dança Movimento / Associação ESTUFAMÚSICA alunos de música e finalistas Escola de Música Maldonado Rodrigues / Conservatório de Música da Física

COPRODUÇÃO:

Associação ESTUFA e Teatro-Cine de Torres Vedras

– Classificação etária: maiores de 6 anos

– Duração aproximada: 40min
Noticia Jornal Desacordo